quarta-feira, 21 de maio de 2008

Você por aqui?

Eis que você sai com seus amigos pra se divertir e esbarra com um rosto conhecido entre os demais. Não é um rosto qualquer, é o rosto “dela”. Ai entra os vários fatores que o destino nos reservou: Ela está sozinha ou acompanhada? Você quer dar mais alguns “pegas” nela ou quer apenas deixá-la na vontade? Ela lhe viu ou está próxima a você, sem perceber a sua presença?...

O truque está escondido nas barbas da indiferença, seja qual for a sua situação, indiferença é a palavra chave, porém em níveis diferentes. A melhor companheira da indiferença chama-se naturalidade, não force uma aproximação, não vá correndo de encontro a ela, se possível o ideal seria evitá-la, fazer com que ela venha até você.

Mas vamos ao que interessa..

Situação 1) Você dá de cara com ela.

Tá, não vou tirar pontos seus, se de repente, você esbarra nela, o coração acelerou, o sorriso bobo apareceu, os olhos brilharam, você coçou o nariz com as mãos trêmulas, mas você está desclassificado se falar: “Que bom te encontrar por aqui..”. O ideal seria cumprimentá-la como você faria com qualquer pessoa conhecida, mas não amiga, apenas conhecida e que você vá com a cara dela... “Como é que você tá?”, perguntar sobre a faculdade, os projetos, os problemas que ela tinha.. qualquer coisa que mostre que você lembra das suas conversas é um ponto positivo, mulheres gostam de quem se preocupam com elas, ouça sem entusiasmo, sem euforia, um leve sorriso no rosto, corpo levemente arqueado em sua direção, as mãos nunca devem ficar soltas, balançando no ar, isso é comportamento de gente sem atitude, gesticule, alise o seu peito, a sua barriga, coloque as mãos na cintura, no bolso da calça, de trás ou da frente e deixe o corpo um pouco arqueado para um dos lados, fique alternando, só não fique com a mão no bolso a hora toda, mumificado. Depois de um certo tempo, se você conseguir manter uma conversa envolvente e ela continuar conversando ali ao seu lado, você pode arriscar tocá-la, principalmente numa boate. Coloque a mão na cintura da garota ou na parte de baixo das suas costas, na região lombar, se incline e fale bem próximo ao ouvidinho dela, se ela estiver afim ela vai ficar imóvel, reta, tensa, desde a sua aproximação até o seu afastamento, após fazer isso algumas vezes, se ela continuar ali... você tem grandes chances de abrir o score da noite.
Contato visual diz muito, tente ler os olhos dela, olhe atentamente para ela, no início você pode até quebrar esse contato, vai deixá-la mais insegura, mas se você exagerar em passar insegurança pra ela... ela vai voltar pras amigas, só quebre o olhar rapidamente, principalmente quando VOCÊ estiver falando, gesticule alguma coisa, vire a cabeça rapidamente de lado e volte de imediato a olhar pra ela. Depois, quando a conversa já estiver mais envolvente, não tire os olhos dos olhos dela.. e o resto... seja natural..

Situação 2) Ela está perto e não está acompanhada.

Essa é a minha predileta, é fácil de saber quais as intenções dela. Mas pra isso, ela precisa saber que você está ali. Sinceramente... inicialmente eu não vou lá falar com ela, eu me posiciono num lugar fácil pra ela me achar no meio da multidão, quando os olhares se cruzarem, faça um cumprimento discreto, mas que ela possa notar, se ela vier ao seu encontro, geralmente não é uma atitude meio positiva pro seu lado, digo isso pelo fato de que normalmente as mulheres quando encontram o “paquera” ficam sem jeito, trêmulas, sem saber como reagir, então.. ir falar com você, sem o controle dos seus próprios atos, é mais difícil, porém... existem aquelas mais atiradinhas, mais interessadas.. vai depender do estilo de cada uma.. Se ela for falar com você, tente seguir os passos da Situação 1.
Mas ela deu um sorriso constrangido, deu um xauzinho e ficou no canto dela, calma... preste atenção DISCRETAMENTE (pra não dizer imperceptivelmente), nas amigas dela, pode ter certeza, mas certeza absoluta, que se ela for afim de você, ela vai comentar com as amigas e logo, logo.. um par de olhos curiosos das amigas irão vasculhar a área na qual você se encontra. Agora... se ela mudar de lugar.. for embora... meu amigo, prepare-se para amargurar a desilusão dos platônicos.
Porém, ela está no mesmo canto, como se nada tivesse acontecido.. Mude de lugar, fique um pouquinho mais do lado, com “um olho no padre e outro na missa”, atento a qualquer movimento dela, se ela começar a lhe procurar no ambiente.. bingo!! Geralmente ou ela ou a amiga começa a lhe procurar, olhando pra onde você estava e ao perceber que não está mais ali, começam a vasculhar o campo visual das proximidades. Nesse momento olhe nos olhos de quem está lhe procurando, quando ela bater os olhos nos seus, imediatamente para de procurar, não quer que você perceba que está lhe procurando e quando nota que você percebeu a procura dela, ela não sabe como reagir e repentinamente desvia o olhar, geralmente olhando para baixo.
Esse é o momento que você está liberado pra ir até lá, mais abaixo segue um relato numa situação parecida.

Situação 3) Ela está perto, mas acompanhada.

Ai não tem muita coisa pra fazer, vá lá falar com ela, como se não tivesse com vontade de gritar, fale educadamente com o companheiro dela, o idiota não sabe que você já trafegou pelas curvas que ele provavelmente não sabe nem como guiar. Passe pouco tempo por ali, agora sim você pode dizer “bom te ver”, com um sorriso sacana na boca. Seria legal você não ficar com ninguém na frente dela, a não ser que você queira provocá-la, o que pode ser bem arriscado. Fique por perto, dê umas leves olhadas pra ela, mas respeite o cara que tá com ela, ele não tem culpa nenhuma de ter bom gosto.

Umas belas vezes... Encontrei com uma garota que eu ficava, mas como eu não queria namorar, ela estava me evitando, ela era uma delícia e eu invejado pelos meus amigos, passei por ela e soltei uma piadinha e ela me respondeu de forma meio ríspida.. não gostei. Sai um pouco pra longe dela e no meio da multidão a avistei na minha frente com uma das amigas, vi quando ela percebeu a minha presença e quando a amiga dela veio me procurar no meio do povo. Continuei ali parado com cara de poucos amigos, olhava pra ela com ar sério e vez ou outra ela virava para trás, fitando-me. Logo apareceu uma garota que eu já conhecia, na verdade ela já tinha sido apaixonada por mim, chegou a chorar numa balada se declarando pra mim. Essa era muito cara de pau, nesse dia eu até comecei a pensar em namorá-la, até descobrir uma semana depois que ela tinha transado com um dos meus melhores amigos, poucos dias antes dela me procurar chorando... mas deixemos pra depois esse causo. Comecei a dar condição pra a garota chorona, ela me pediu para acompanhá-la ao banheiro, quando ela saiu, ficamos no meio do caminho conversando e comecei a dar minhas investidas nela, ela se esquivava, ficava rindo e olhando pra minha boca.. essas coisas que as pseudo-moralistas fazem, era só uma questão de tempo. Foi quando eu vi a outra garota vindo em minha direção, por trás da que eu estava conversando naquele momento. Ela vinha andando com cara de ódio, olhava pra mim séria, com o nariz meio empinado, juro que fiquei hipnotizado, aqueles poucos segundos duraram minutos em slow motion, ela com aquele olhar assassino estava linda, seus cabelos balançavam de um lado para outro, por trás daquele seu corpo delicioso. Acho que a cerveja ajudou um pouco.. e eu ainda guardava um certo rancor daquela garota paraguaia, não suporto gente falsa (tá... eu suporto quando quero transar), ela ainda com essa mania de dar uma de difícil.. hummm.. não deu certo, quando a assassina chegou perto, dei um passo pro lado e a puxei de encontro aos meus braços. Foi cena de cinema e o beijo também, eu queria dar uma lição nessa garota geniosa, mas acabei aprendendo que isso é perda de tempo, voltei com ela pra minha casa e a tratei como toda rainha deve ser tratada na cama.
Uma outra bela vez, essa faz tempo.. Encontrei uma ex ficante na balada, fazia algum tempo que não tinha o menor contato com ela e me comportei da mesma forma. Fiquei de longe olhando pra ela e percebendo que ela ficava me olhando por sobre os ombros. Avisei pros meus amigos e fiquei desatento, eles me relatavam cada investida que aqueles olhos davam. Desloquei-me pro outro lado, notei quando ela me procurou por todo salão e me achou, virando a cabeça rapidamente pra frente, fui pra outro canto e a mesma reação, decidi então ser um pouco mais ousado, fiquei parado imediatamente atrás dela, olhava pro palco como se não percebesse a sua presença na minha frente. Quando a amiga dela percebeu, virou de costas para cobrir o riso, foi quando ela percebeu e virou pra trás, dando de cara comigo, olhando pra ela e sorrindo. Ela ficou pálida, olhar surpreso e sem saber o que falar.. soltou um “Oi.. Tudo bom?”. Aquilo só me tornou o dono da situação, demonstrar isso só faz de você um esnobe, guarde pra si suas convicções. Começamos a conversar animadamente, fiz meu papel de menino tímido algumas vezes e sedutor em outras, quando ela já havia esquecido a presença da sua amiga às suas costas, chamei para ficar no bar, ficamos conversando de forma bem natural, sem nos importarmos com nada, até demoramos um pouco pra dar o primeiro beijo da noite, mas ele surgiu como deveria.. de uma forma bem natural.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Ih! Fudeu!! O EX apareceu!!!

Além de ser o amante ideal, também considero-me mestre na arte de encontrar mulheres com relacionamentos mal resolvidos. Assim sendo, aprendi a lidar com elas. O problema central surge numa capacidade, meio paranormal, a qual os ex’s possuem em sentir que a sua ex está na de outro cara. É meio um “instinto aranha” que o cara tem, um feeling... Talvez provocado por um afastamento , uma frieza, ele percebe que sua ex já não dá tanta condição pra ele e esse é o momento em que você e sua pombinha trocam os beijinhos mais apaixonados de um gostoso começo de relação, a hora mais legal de um relacionamento é o seu começo, as descobertas, a novidade, o início de uma paixãozinha.
É nessa hora que o cara aparece, fala dos tempos bons, coloca um monte de coisa na cabeça da menina e joga os planos que fizeram juntos na cara dela. O filho da mãe num tava nem se importando muito pra ela, mas na eminência de perder seu “grande amor”, ele corre atrás. Ela, deixa-se levar pelos galanteios do seu ex parceiro, se o relacionamento não teve um final muito traumático ou devastador, é facim facim de levá-la no bico, mas e você.. como você fica?? Literalmente na mão..

Mas calma.. “Seus pobremas se acabaram-se”.

Dentre vários tipos de “pombinhas”, vamos falar de dois (que me vem à cabeça no memento), a saber:

1) A convencida.

É a maluca que se considera a “rola que matou Cazuza”, na verdade ela sabe que é foda e tem certeza que você é um cara de muito bom gosto, o ego dessa guria vai “no infinito e além”, se ela tivesse um pênis ela seria auto-suficiente e se comeria todo dia.
Faça simplesmente que não está nem ai pra ela... simplesmente ouça o que ela tem pra dizer.. deixe-a à vontade, fique olhando pra ela, seriamente, de bico fechado, só balançando a cabeça, fazendo uns “um run’s” e quando ela acabar, esperando que você vá tentar contornar a situação, fale um “tá bom”, “ok”, “beleza”.. dê um beijinho no rosto, na cabeça, só não vá dar o “último beijinho na boca”... levante-se e saia.
Ela vai se sentir um lixo e você sairá por cima. Vai ter a impressão que você não achava ela lá grandes coisas e isso vai mexer deveras com a auto-confiança dela.

2) A meiguinha.

Essa é foda.. Enlouquece o sujeito, você tá apegado à ela e ela à você, os dois se curtem, mas o medo faz com que ela tema em perder o outro cara, vocês tiveram vários momentos bacanas, foi tudo perfeito, mas agora você tá levando um pé na bunda que você começa a ver estrelas rodeando sob sua cabeça. Ela tenta se explicar, demonstra que está totalmente consternada e se mostra completamente indecisa.
A primeira coisa que dá vontade é apelar para os santos, pedindo por piedade, mais uma chance, blá blá blá.. É difícil de funcionar, quando alguém tá decidido, decidido está. Então, o melhor é tentar mexer com o psicológico dela e no mínimo... sair com a cabeça erguida.
Falar de alguns momentos legais que passaram juntos, mas de uma forma não melodramática, apenas lembrando e rindo, falando que foi legal, que estava apostando no relacionamento, que estava perfeito e tem certeza de que daria certo.
Tudo isso num clima de descontração, pra deixar as lembranças de uma forma gostosa na cabeça dela, não de uma forma dramática que vai deixar a impressão de um relacionamento frustrado entre vocês dois. O importante é que fique no subconsciente dela um registro bom, alegre, feliz.. afinal, é isso que queremos de um relacionamento, não é mesmo?

Bom.. Isso pode te ajudar, mas não obrigatoriamente trará ela de volta pra você, todas as vezes que fiz isso deu certo, só uma vez eu desisti por outros motivos.

Mas, tem uma coisa que você pode fazer antes que o namorado dela apareça, ele vai ter que rebolar muito pra ter ela de volta, isso se você fizer tudo certinho.. Transe com ela na primeira oportunidade que aparecer, não force uma oportunidade, mas assim que você puder criar.. faça-o. As mulheres se apegam facilmente a uma boa foda, é uma velha máxima: “amor que fica é amor de pica”, digo isso com a maior das certezas existentes nesse universo, já pude constatar isso numa única transada, isso com uma ex, que namorou 4 anos com um carinha e nunca tinha transado com ele, depois que eu passei-lhe a lâmina, nem sombra do camarada passou pela cabeça dela. Ele até que tentou reaparecer do além, mas teve que voltar ao inferno.

O melhor tratamento, meu amigo, é a prevenção, previna-se.

Numas belas vezes.. (é.. as “belas vezes” irão voltar).. Acredito que foi a primeira vez que comecei a teorizar esses conceitos que acabei de falar. Essa garotinha estudava comigo, sempre brinquei com ela, mas achava ela fraquíssima, gostosa, mas feinha pra cachorro de bêbado nenhum botar qualidade, acho que o cabelo dela é que fodia com tudo. Mas depois de um dia dos namorados.. ela sentou-se ao meu lado e eu perguntei de uma forma meio cínica como tinha sido o dia dos namorados dela, ela me disse que tinha sido “perfeito” com um sorriso mais cínico que o meu. Não entendo muito de hormônios, mas sei que o meu corpo entendeu o que eles quiseram dizer ao ouvir isso, fiquei num tesão descontrolado por ela. Como me cheguei eu não lembro, mas fui o responsável pelo término de um namoro de vários e vários anos. Belo dia em casa, ela me telefona e me diz que precisávamos conversar, perguntei qual seria o assunto e ela falou que no colégio me diria. Chegando lá, fomos pra um cantinho privado dos olhos curiosos das pessoas que não tem o que fazer, ela começou a falar que o ex tinha aparecido e tinha balançado, deixado a cabeça dela confusa e todos os palavriados que só a mulher sabe dar quando deseja simplesmente dar um “rala” num mané. Escutei atento, olhando decididamente em seus olhos inseguros, sem dar um “pio”. Quando você não fala nada, fica apenas ouvindo, a pessoa tende a ficar nervosa, perder o controle da situação, ela acaba falando mais do que devia e trocando os pés pelas mãos, ela não sabe o que você tá pensando e não consegue prever sua reação. Quando ela acabou com toda a prolixidade que sua capacidade intelectual permitia, me perguntou se eu tinha algo a falar, falei apenas um “tá legal”, me levantei e arqueei meu corpo em direção ao dela ainda sentada, ela fechou os olhinhos, fez um biquinho com sua boca pintada e recebeu um carinhoso beijo na testa.
Acho que foi o “egorgasmo” que me fez teorizar tanto sobre tal assunto e me fez desenvolver essa técnica, nunca me esqueci do seu rosto de surpresa e desalento quando me afastei, ela ficou na mais completa petrificação, uma medusa mirando-se no espelho, mas dessa vez, com as serpentes petrificadas em seu cabelo. Alguns meses depois, quando eu já estava namorando uma garota, ela me ligou perguntando o que eu faria no fim de semana... Vou namorar, disse pra ela.
Foi justamente com essa namorada que pude exercer pela segunda vez tamanha astúcia, já falei dela por aqui, era a que parecia com Sheila Carvalho, no auge da fama da moça, imagina o ego dessa criatura? Estratosférico.. Quando nos conhecemos ela já era noiva, seu namorado tinha obrigado a noivar com ele por causa da faculdade, ele sabia que lá as coisas são tensas e não deu outra.. Dez dias foram o suficiente para eu dar a primeira petiscada nela, ficamos num churrasquinho da turma, onde de início já fora avisado.. “namorado não entra”. Começamos a namorar e quinze dias depois ela me veio falar do ex, eu já estava apaixonado por ela, segurei a raiva, a lástima, a frustração e mantive apenas a sobriedade dos loucos catatônicos, deixei-a à vontade para falar.. e como ela falou.. Depois fiz um sorriso falso nos lábios, segurei-a por trás dos cabelos e dei um leve e único beijinho na bochecha, me virei e comecei uma “alegre” conversa com meus colegas de turma, dava risada das bobeiras que falavam, quando minha única vontade era explodir a faculdade e todos que ali estavam. Não sei se o problema foi o tamanho desmedido do ego da pessoa, mas essa foi a mais rápida de todas, durou 2 horas até a primeira ligação, me chamou para estudar numa biblioteca mais tarde, fui e reatamos.
Outra bela vez, foi com outra menininha da faculdade, mas essa era de outro curso, é bom variar o cardápio de vez em quando.. Ela era completamente lindinha, o sorriso dela seria perfeito para propaganda de qualquer dentifrício disponível no mercado, os olhos dela nem se falam.. Ela também tinha acabado um relacionamento de muito tempo e quando, o bobão aqui, já estava todo apaixonadinho, ela resolve me dar o “quit back”, ela era toda menininha.. falava com vozinha de criança, toda meiguinha.. Apelei pro sentimentalismo, falei das coisas que fazíamos, do quanto foi bom e que eu teria saudades, que entendia a decisão dela e que se ela mudasse de idéia eu estaria ali esperando, mas não seria pra sempre. Se for analisar isso psicologicamente, diria que montar um cenário bonito, que estaria esperando por ela e que ela teria que tomar uma decisão rapidamente, é que é o conjunto principal da coisa. Ela retorna praquela relação com gosto de café requentado, deixando aquela novidade gostosa pra trás... Ela não vai se doar pra esse relacionamento, ela vai entrar com certa insegurança e na primeira semana a primeira das novas brigas irá acontecer. Aí ela vai se lembrar do quanto o namorado dela é chato e do quanto que você é bonzinho e nesse momento começa a gerar todo o ambiente por nós projetado em seu subconsciente. Não sei o que foi que houve, mas ela me ligou no outro dia, quando eu estava tomando uma cervejinha na praia, me chamando para sair logo mais à noite, poucos dias depois dei a primeira demonstração de como tratar uma mulher na cama.. nunca vi uma mulher gozar tanto, a cada orgasmo que ela tinha, ela queria mais, passamos quase duas horas transando, num vou nem falar quantas vezes ela gozou, vocês não iriam acreditar... O ex dela? Nunca mais apareceu em nossas conversas.

Você pode até estar pensando.. “é... ele conseguiu, mas será que para elas não teria sido melhor voltar pro ex?”.. Talvez.. quem vai saber? Se tem uma coisa que não entendo nas mulheres, é como o passado trabalha em suas mentes.. Será que o que vale é o resultado final ou boas lembranças de um relacionamento gostoso enquanto durou? Por isso eu arrisco.. tenho várias ótimas lembranças das minhas ex’s, por isso tenho tanto carinho por elas, talvez umas 3 que se mostraram menos lúcidas tenham-se perdido pelo caminho, mas todas as outras ainda me adoram.

Com uma certa maturidade, começamos a ver que um relacionamento só deve ser terminado diante da impossibilidade do mesmo, vejo muita gente com medo de se aventurar, de arriscar perder o antigo ou por medo de acabar sofrendo tudo novamente, a essas pessoas eu desejo minha piedade, tenho pena por não se permitir sorrir ou chorar, enfim.. viver.. A vida é feita de simples escolhas e aventurar-se é permitir-se escolher qualquer uma delas, sem se preocupar com o resultado, pensando apenas em aproveitar todo seu momento, de outra forma, seria melhor nos matar, com medo de adoecer.

Pois é.. Tô bastante sumido mesmo, minha vida virou em 360 graus, perto de ir pro Canadá, voltei a morar com meus pais, tô com muito tempo livre pra mim, relaxando, viajando e indo pra farra, aproveitando os últimos meses com meus amigos e minha família, por isso, perdoem-me pela falta, mas acredito que a verdadeira ausência é o esquecimento e que vocês estão sempre presentes nos meus dias.